Beatriz Bajo (São Paulo/SP, 1980). Poeta, diretora-geral da Rubra Cartoneira Editorial, revisora, tradutora, professora de língua portuguesa e literatura, especialista em Literatura Brasileira (UERJ). Seus livros são sobre nossas línguas a carne das palavras (Ed. Patuá, 2017), domingos em nós (PR), publicado em 2012 pela Rubra Cartoneira Editorial, : a palavra é (PR) e a face do fogo (SP), os dois de 2010. Traduziu os livros Respiración del laberinto, do poeta mexicano Mario Papasquiaro, pelo Coletivo Dulcinéia Catadora (2009) e uma novela, também mexicana, pela editora LetraSelvagem, ainda não publicada. Está com um poema na mostra POESIA AGORA, da Caixa Cultural Rio de Janeiro, de junho a agosto de 2017. Participou das antologias 29 de abril: o verso da violência, ed. Patuá: 2015; 101 poetas paranaenses. V.2 (1959-1993), organizada por Ademir Demarchi (Secretaria de Estado da Cultura: Biblioteca Pública do Paraná, 2014); En la otra orilla del silencio (Na outra margem do silêncio) organizada por José Geraldo Neres, lançada e traduzida no México em 2012; Diálogos com a Literatura Brasileira – volume III, organizado por Marco Vasques (Movimento, Porto Alegre/RS; Letradágua, Joinville/SC, 2010); Moradas de Orfeu, organizada também por Marco Vasques (Letras Contemporâneas, Florianópolis/SC, 2011; Realengo: poetas pedem paz, Revista Germina Literatura & Arte, junho 2011. Mantém o blogue Linda Graal (http://lindagraal.blogspot.com/) e o Esquina Literária, de ensaios, resenhas e divulgações, (http://esquinaliteraria.blogspot.com/). Morou por 17 anos no Rio de Janeiro (RJ) e vive há 11 em Londrina-PR.
Beatriz Bajo
Nome artístico: Beatriz Bajo
Área de atuação: Escritora
Região: Londrina /
E-mail: [email protected]
Telefone: (43) 9 9915-2557
Canal Social: http://www.lindagraal.blogspot.com.br/
Publicações do Autor(a)
domingos em nós
Editora:
ISBN:
Ano de Publicação: 2012
Dimensões: x cm
Nº de Páginas: 45
Acabamento:
Sinopse: O livro é uma tentativa de resgatar sóis, reacender estrelas que estão sendo opaciadas no fazimento da geleia real cotidiana. os apagamentos causados pelo sistema educacional brasileiro são um assassinato como qualquer outro e provocam máculas pra toda vida.
Por isso, resolvi rasgar verbos nos versos vomitados de ira contra o processo falido da educação mascada tantas vezes em minhas experiências em sala de aula; mas abri os botões dos motivos concernentes aos aprendizados e bordei no livro as peregrinações do ser por e para dentro de si; um caminho para a ascensão da luz interior através dos encontros com os autodidatas.
Também pensando no devir, conceito surgido desde Heráclito - o filósofo discorre que a única coisa imutável na realidade é a mudança, asseverando: “Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti” - e retomado por Nietzsche em “torna-te quem tu és”, o livro fotografou cenas cujo tema é aprendizado e caminho para o vir a ser.
Para se aprender, são necessários infância (mesmo que seja a de dentro) e asas. neste sentido, a palavra costura e cria mundos; logo, criança aqui é seiva aos versos e a chave mestra da vida e de todas as instituições falidas. só o olhar atento às singelezas pode salvar-nos do mundo sombrio.
Este trabalho revela imagens a um diário ontológico impreciso, em que não há domingos.
: a palavra é
Editora: Atrito Art e Kan
ISBN: 9788562586101
Ano de Publicação: 2010
Dimensões: x cm
Nº de Páginas: 64
Acabamento:
Sinopse: :a palavra é constitui-se em um poema longo, composto de subdivisões que se centram na ideia fundamental de investigar as múltiplas facetas significativas e suas nuances tanto aproximadas quanto distanciadas quando há mesclas de idiomas, no caso o português e o espanhol. A concepção dá-se acerca da reflexão da natureza como princípio do amor, e como este amor imortaliza-se, superando a finitude, por meio do prolongamento do corpo dentro da natureza que alcança o outro na dissolução dos eus. O livro faz parte de um projeto aprovado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PROMIC, cujo nome é "Tríade", um box composto por três volumes, cada um de uma escritora radicada em Londrina. pois escrevi um poema de 50 páginas mais ou menos que virou uma das obras do projeto, lançado em set/2010, juntamente com Célia Musilli e Edra Moraes. a edição é das Atrito Art e Kan (Londrina - PR).
a face do fogo
Editora: Annablume
ISBN: 9788563141118
Ano de Publicação: 2010
Dimensões: x cm
Nº de Páginas: 122
Acabamento:
Sinopse: a face do fogo é meu livro de estreia e foi delicioso pegar o sonhozinho nas mãos, mais que isso, é bom oferecê-lo, partilhá-lo com leitores e amantes de poesia.
o livro, lançado em maio/2010 pelo selo [e] editorial, da editora Annablume/SP, é um painel manchado com as tintas de metaforizar. inicialmente aparece a prosa em "a febre dos vitrais" e os poemas em "a face do fogo", tudo apalavrado no prefácio do meu parceiro (pra além das nominações) Marcelo Ariel em "A paixão segundo Beatriz Bajo", a orelha é do poeta português Luis Serguilha e a quarta capa (só podia ser dela) de Andréa del Fuego, a querida dona das fabulações. o que se pode ler é pura intensidade no sentido de adensar os signos que investigo (os iniciais), pavio de encantamento na agulha do meu dizer.
sobre nossas línguas a carne das palavras
Editora: Editora Patuá
ISBN: 9788582974186
Ano de Publicação: 2017
Dimensões: x cm
Nº de Páginas: 187
Acabamento:
Sinopse: Do livro sobre nossas línguas a carne das palavras, de Beatriz Bajo Esta obra foi composta em diversos lugares por alguns anos e finalizada em 28 de maio de 2017 para a Editora Patuá. O amuleto desta e de todas as outras obras é o amor, sobretudo, o dito e feito. Assim foi regido este livro que trabalha com a procura e o encontro. É um livro milagroso, cheio de aleluias e améns depois de muitas dores e distâncias. Uma espécie de diário ontológico melancólico e um livro em trabalho de parto, lagrimado pela maternidade. Diretamente do Evangelho de João (1:1-14) “No princípio era o Verbo/ E o Verbo se fez carne”, a construção da vida poética na encarnação das palavras quentes que nascem e ressuscitam.