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Conheça a e-cêntrica

A circulação da produção gráfica e literária independente é um dos maiores desafios para autores/autoras, coletivos criativos e pequenas editoras, em todo o mundo.

Quando escolhemos trabalhar de maneira alternativa, deixamos de apoiar práticas do mercado formal, optamos pelos caminhos da inovação.

Não existe uma fórmula de sucesso, um modelo de reinvenção sistêmica, no entanto, referências diversas e ferramentas já estão disponíveis. De forma geral, elas se orientam pelo conceito de rede para traçar estratégias de ação.

A e-cêntrica é uma dessas iniciativas.

Sob a coordenação da Casa da Cultura Digital (GO) e com o apoio da Lei Goyazes, a e-cêntrica propõe a conexão entre agentes estratégicos (autores/autoras, coletivos criativos e pequenas editoras), em todo o Brasil, para a construção coletiva de alternativas para a difusão e comercialização da produção gráfica e literária de todas as regiões do País.

Ao mesmo tempo, esta ação se propõe a colaborar com iniciativas que buscam amenizar a invisibilidade histórica da produção gráfica e literária das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do território nacional, sem a exclusão do trabalho que é feito no Sudeste e no Sul.

Também interessa à e-cêntrica apoiar o fortalecimento e a ampliação da visibilidade do trabalho da mulher, cis e trans, no mercado editorial, em todo o mundo.

Consequentemente, ações de estímulo à leitura têm nosso apoio incondicional.

Se você ainda não faz parte desta rede, apresente-se!

O que nos motiva?

A Folha de São Paulo publicou, em dezembro de 2014, matéria com o resultado de uma pesquisa informal que investigava qual seria o “ganha-pão” da escritora e do escritor brasileiro. O trabalho contou com 50 entrevistas e, a despeito do reconhecido esforço de ampliação da amostragem, a ausência representativa de autoras e autores atuantes no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste foi capaz de incomodar.

Esta provocação originou a e-cêntrica. Naquela manhã, quem lia a versão web do jornal era a escritora e editora goiana, Larissa Mundim, fundadora da Casa da Cultura Digital (CCD). Há pouco mais de um mês, ela havia lançado seu segundo romance de ficção, Agora eu te amo (Nega Lilu Editora), e pensava maneiras de circular a obra, rompendo com barreiras geográficas e, sobretudo, com o sistema operacional da cadeia do livro, que vem sendo reproduzido desde o século 19.

Muitas colaborações foram trazidas por entusiastas desta ideia e pela diretoria da CCD, possibilitando a elaboração de projeto para captação de recursos financeiros junto à Lei Goyazes, mecanismo de incentivo à Cultura gerido pela Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seduce).

Atualmente, a e-cêntrica se apresenta como iniciativa que atua em quatro grandes frentes:

  1. circulação da produção gráfica e literária independente no Brasil
  2. combate à invisibilidade da produção gráfica e literária no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste do país
  3. fortalecimento e ampliação da visibilidade do trabalho da mulher, cis e trans, no mercado editorial, em todo o mundo
  4. apoio às ações de estímulo à leitura e à formação de leitores qualificados.

O recurso captado por meio da Lei Goyazes permite a implantação da e-cêntrica, mas não garante sua sustentabilidade, outro desafio que esperamos enfrentar com o suporte deste coletivo.

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