Queloide – Poemas Cicatriciais
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Descrição
[…] vejo que é como artista plástica que você compõe QUELOIDE – poemas cicatriciais, cujo encadeamento se dá não apenas pela sequência lógico-narrativa de seus versos, mas pela forma como as palavras foram dispostas nas páginas – como elementos quase que puramente gráficos –, que delineiam uma espécie de paisagem-cenário, a reforçar a significação daquilo que está sendo dito. concorrem, também, para a construção do sentido o entremear dos planos de cor, enquanto tonalidades afetivas que variam ao longo do poema: o coração enamorado se manifesta na vibração calorosa do vermelho, a carência renitente ricocheteia, pra lá e pra cá, na platitude do branco e a dor do luto se afunda na lassidão do negro. não é menos significativa, ainda, a inspiração musical, conforme nos indicam principalmente os versos com os quais você inicia e finaliza o poema, que você dividiu em quatro partes. assim sendo, percebo que é como mote que a canção UM DIA, de caetano veloso, reverbera na epígrafe de QUELOIDE:cresce pé de avenca
vera avenca de caetano
cresce pé de avenca
leva junto todo pranto
trecho da carta que a fada-madrinha, gigi, escreveu sobre o livro de ana rocha
Editora/Selo: Polvilho Edições
ISBN:
Ano de Publicação: 2016
Dimensões: 12x15 cm
Nº de Páginas: 152
Acabamento:
Autor(a): Ana Rocha –
Informação adicional
Peso | 240 g |
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